Começar de novo - Capítulo 5

Autor: Valdir Sales Pitombeira Filho

Contato: valdirsalespitombeirafilho@hotmail.com

Luciana fica em pé na frente da porta, olhando Breno.
- O que você quer aqui?
- Precisamos conversar.
- Não, nem tudo... posso entrar?
- Como você me achou aqui... ah nem precisa dizer né, a sua empresa é quem está bancando esse hotel... o que você Breno, por favor... eu já tive um dia com surpresas demais... eu tô cansada, tenho um dia agitado amanhã.
- Eu prometo... não vou tomar muito seu tempo.
Luciana abre mais a porta e ele entra, ela tranca a porta.
- Espero mesmo que seja breve... nada que venha de você diz mais respeito.
Luciana fica ali parada olhando Breno se explicar.
ENQUANTO ISSO
Brunelly chegava em casa furiosa, batendo a porta, nervosa ela anda de um lado para o outro, jogando objetos na parede.
- Droga!! Droga! Que ódio!!! Ah mas você não vai me passar a perna, não vai não vai. Eu coloquei ele nas mãos da Vivi... e agora que está por cima da carne seca quer me descartar... ah mas essa não vai ficar assim... eu tenho que fazer alguma coisa, mas o que? O que? ___ Brunelly fica pensativa. Seus olhos estavam cheios de ódio.
VOLTANDO AO HOTEL:
A conversa já estava iniciada.
- Eu sei que parece absurdo, mais acredite... tudo que eu fiz, foi pensando em você meu amor.
- Você tem muita cara de pau Breno, você acha mesmo que eu vou acreditar nisso, que você passou 15 anos... pensando em mim... que tudo o que você construiu, esse poder todo que você tem... é para que? Para você voltar à cidade que tanto odiava, para uma vida que você sempre dizia que era pobre demais, ah Breno... você perdeu seu tempo vindo aqui... porque eu não estou interessada em nada do que venha de você, nada entendeu e se estou aqui hoje... é porque infelizmente não sabia que ia ter que te encontrar, porque se eu soubesse, juro que não teria aceitado o convite de Eleildes.
- Ela fez isso de propósito... você contou a ela, sobre nós.
- Claro que não ___Luciana para e analisa ___ Ah... o seu medo é esse?
- Medo de que? Do que você esta falando?
- Agora eu entendi... claro! Como eu ainda sou idiota em ouvir você, tá na cara que você está tentando me enganar para que eu não abra o bico... claro que é isso, mas não se preocupe... senhor Breno Sherman Holland... se depender de mim... esse seu passado estará enterrado... aliás... você o enterrou quando pegou aquele ônibus à 15 anos atrás... portanto... não perca seu tempo.
- Você nunca vai me perdoar, não é?
- Não se trata de disso... você escolheu... você fez a sua escolha, quando pegou aquele ônibus... não sei o que seria se você não tivesse ido, mas como eu posso saber, não dá para voltar ao tempo, não é?
- Você tem que acreditar que eu durante esses anos todos eu nunca deixei de pensar em você... pensando se eu não tivesse pego aquele ônibus, como seria a minha vida. Como seria estar casado com você, com os filhos que você tanto queria.
- É mas... não podemos voltar ao tempo, não é? Você fez a sua escolha, conseguiu... se tornou quem você sempre quis, portanto o que posso dizer é boa sorte... e não se preocupe, não vou atrapalhar seus planos... nem o seu casamento.
- Não se trata disso ___ Breno tenta se aproximar de Luciana, mas ela se afasta.
- Por favor... se você já disse o que veio dizer, pode ir embora ___Luciana abre a porta ___ Por favor... tô cansada... tive um dia cheio... por favor saia.
- Eu queria te ver antes de você voltar.
- Não... não temos mais nada a falar um ao outro... por favor.
Breno abaixa a cabeça e sai... Luciana fecha a porta... se sente bem com o que disse, ao mesmo tempo que morria ali mesmo, enquanto isso... Breno sai do hotel e vai para o carro, quando percebe o tal homem... ele se aproxima.
- Hei... o que você está fazendo aqui... tá me seguindo.
O homem para, o olha de cima a baixo.
- A rua é pública senhor.
- Eu sei, mas é que você me disse tanta coisa, e depois sumiu, parecia que você sabia muito mais de mim, quem está te pagando?
- Está com medo senhor.
- Medo! Que medo!! Eu sou homem de ter medo, eu só não gosto que se metam na minha vida, tá... eu sou um homem muito poderoso, e tenho muitos inimigos , gente que quer me destruir... aí você vem com aquela história... quanto te pagaram para dizer aquilo hein, eu tenho dinheiro, diga quanto é, diga ___ Breno abre a carteira.
- Guarde seu dinheiro senhor, ele não vai te ajudar, ou contrário.
- O que você quer dizer com isso?
- Que o cerco está se fechando, que em breve você terá uma surpresa.
- Que surpresa, do que você está falando?
- Não se apresse senhor... tudo está escrito... Maktub.
- Olha aqui...eu não sei quem é você, quem está te pagando. Agora escuta aqui... eu não quero mais te ver... entendeu? Nunca mais... desapareça da minha vida, porque senão eu não respondo por mim. ___Breno ia saindo quando o homem solta mais uma.
- As escolhas da vida nem sempre são as certas.
- O que você quer dizer com isso.
- Tome muito cuidado com as suas escolhas, porque a vida cobra de um jeito ou de outro.
- Vá pro inferno...___ Breno entra no carro e sai em alta velocidade.
- Pobre homem rico... vamos nos ver em breve. Muito em breve.
O homem sai caminhando e desaparece lentamente no meio da rua escura.
NO OUTRO DIA
No quarto, Otto acaba de acordar e verifica que a cama estava vazia, ele levanta-se apressado, vai ao banheiro, e nada, olha nos outros cômodos, depois ele veste o roupão e desce as escadas, encontrando Alfred, o mordomo.
- Alfred... Alfred...
- Pois não senhor
- O senhor viu a Dora?
- Ela saiu muito cedo senhor.
- Sozinha... mas onde ela foi tão cedo assim?
- Ela não me disse senhor, apenas pediu a chave do carro dela, e saiu.
Otto fica pensativo.
- Mas onde ela foi a essa hora?
ENQUANTO ISSO:
Dora seguia em seu carro conversível, o vento assanhava seu cabelo, o som estava alto e ela estava determinada... minutos depois, o carro para em uma praia deserta, Dora desce e começa a andar pela areia, descalça estava pensando em tudo que ela disse ao Otto na noite passada.
NAS EMPRESAS.
Eleildes estava em sua sala. Quando a porta abre e entra Breno furioso.
- Qual é a sua Eleildes?
- Hei!!! O que é isso, como você entra na minha sala assim?
- Qual é o seu plano? Hein... mandando um homem me seguir.
- Que homem? Do que você falando?
- Do homem que você está mandando me seguir.
- Você só pode estar louco... Breno... o que está acontecendo?
- Eu não sou idiota... o que você quer... me arruinar perante ao Otto é?
- Está com medo que ele descubra o seu passado? Que o protegido dele não é o santo que ele pensa que é... que deixou uma noiva esperando, enquanto está prestes a se casar com a filha dele?
NA PORTA OTTO APARECE.
- Que história é essa? Posso saber?
Breno fica sem ação... enquanto Eleilde fica radiante, era o que ela queria.
NA MANSÃO:
Viviane descia as escadas com uma toalha na mão e ia a piscina, depois que Alfred se servia de um lanche, logo em seguida, ela pula na piscina, sem perceber que o celular estava tocando.
NO APARTAMENTO DE BRUNELLY
Ela revoltada joga o celular na cama.
- Droga... ela não atende... droga... é... eu preciso falar com ele... eu vou dar um susto em Breno... ah se vou... se ele pensa que pode me destratar como ele fez está enganado... eu vou colocar uma pulga atrás da orelha de Vivi... conhecendo ela como eu conheço... esse casamento vai ser abalado... e aí eu quero ver com que Cara Breno vai ficar... aí sim... ele está brincando com fogo... e pode se queimar.
NA SALA DE GESSICA
Eleildes conversava com Gessica, estava animada com a situação.
- A essa altura... ele deve estar se explicando ao Otto... só queria ser uma mosca para ouvir os dois conversando.
- Mas você disse ao Otto, sobre Luciana?
- Não, eu estava conversando com o Breno e o Otto ouviu... claro que ele se interessou... porque sabendo como eu sei que ele ama a Vivi, ele não vai deixar barato, quando descobrir que o Breno foi noivo e escondeu isso de todos.
- Vivi é grande paixão de Otto... se ele perceber que Breno esta enganando a filha dele... ele está perdido... esse casamento pode até não sair.
- Eu quero ver como ele vai se sair dessa... É Breno!!!!... seus dias de reinado estão acabando. Pode apostar nisso.
NA SALA DE OTTO
A conversa já estava iniciada... Breno sentado e Otto em pé, próximo a janela.
- Eu tinha 20 anos Otto... morando numa cidade pequena... sem futuro, eu queria mais, muito mais... eu queria vencer, eu amava Luciana sim, mas ela sempre pensou pequeno, tinha medo de ousar, de sair da cidade, de crescer... eu não... eu queria mais, muito, muito mais.
- E por isso você a abandonou?
- Não!! Não... a principio eu queria vencer e buscá-la, mas os caminhos as vezes não são como a gente quer... você sabe disso.
- E porque nunca me contou?
- Eu tive medo __ Breno se levanta __ quando eu o conheci... quando você me deu todo o apoio aqui dentro... eu não queria magoa-lo nem mentir... eu apenas omiti, porque eu sabia que o meu futuro era aqui... que aquela cidade, aquela moça... já não fazia mais parte dos meus planos... isso é algum crime.
- Eu estava aqui, justamente pensando... como você foi capaz.
- De não me conformar com a vida medíocre que Deus escreveu pra mim? De querer ser alguém... nós dois sabemos que a vida é feita de sacrifícios... eu fiz os meus, você fez os seus, somos iguais Otto... não me cobre isso.
- E quanto a minha filha... quando ela souber?
- Eu prometo, que farei a sua filha muito feliz.
- Você não a ama. Eu sei disso.
- Mas eu tenho uma promessa com você. Se eu disser que a amo, estarei mentindo... mas uma coisa você não pode negar... eu sou o único que pode fazer ela feliz.
- Eu sei... por isso permiti o noivado e o casamento... eu criei Viviane muito mal, mimada demais, exagerada demais. Eu amei demais e acabei por estragá-la, mas eu confio em você... quando eu me for... eu sei que ela estará em boas mãos.
- Então... você não está zangado comigo?
- Claro que não meu rapaz... eu na sua idade teria feito a mesma coisa, eu também deixei pessoas que me amavam, e que eu amei... nisso somos iguais, por isso apostei todas as fichas em você. ___ Otto estende a mão ___você é como um filho que não tive... vamos esquecer isso... Viviane não precisa nem saber dessa moça... será melhor assim.
- Eu nem sei como dizer.
- Faça a minha filha feliz... só isso importa___Otto estende a mão, Breno aperta e acabam se abraçando na sala.
MINUTOS DEPOIS:
Eleildes e Otto conversavam.
- Como é que é... você não fez nada?
- Eleildes... o Breno era um menino... tinha 20 anos... sonhador, queria muito mais do que a vida que ele tinha lá naquela cidade, era um amor de juventude, sem importância.
- Não... eu não posso acreditar no que estou ouvindo.
- Eleildes... o Breno nunca me enganou, achas mesmo que eu não sabia desse noivado, que não investiguei a vida dele? Claro que eu sabia, por isso eu dei a ele todo o apoio. Ele é ambicioso, determinado, e eu precisava de alguém aqui assim, como ele, determinado... sabe, as vezes eu me vejo nele quando tinha a idade dele, e veja onde cheguei.
- E sua filha... você não vai contar a ela?
- Minha filha é mimada demais... precisa de um homem como o Breno para lhe dar rédias... ele é o homem ideal pra ela... pode apostar, eu nunca me engano, quando vejo uma pessoa, sei do que Breno é capaz... e pode apostar... esse casamento será bem melhor para mim do que para ele... ele acha que vai ganhar milhões... e eu asseguro, ele nem imagina o que espera por ele.
- Eu não estou entendendo?
- Quem viver verá, agora não vamos mais falar dele e sim de nós ___Otto segura Eleildes forte e aperta ao seu peito ___Estou com saudades.
- Otto aqui não, por favor... eu já lhe pedi isso.___ Eleildes se afasta de Otto.
- Eu não suporto mais a nossa situação, porque não damos um basta.
- Você sabe que eu não posso... há muito coisa em jogo.
- Por mim, acabamos com isso de uma vez... primeiro foi o Jorge e agora o que nos empata?
- Nós dois sabemos que há pessoas envolvidas... que não podem sofrer por um erro nosso. Entenda isso.
- Isso quer dizer que nunca ficaremos juntos?
- Não, claro que não! Você mesmo disse que irá se aposentar, quando isso acontecer... aí sim... viajaremos... sairemos daqui e viveremos as nossas vidas e ninguém vai precisar ficar sabendo de nada.
- Eu não queria viver na clandestinidade, com a mulher por quem eu amo... acho que está na hora de todos saber a verdade, que nos amamos há muitos anos.
- Eu não posso... eu não posso manchar o nome de Jorge. Além do mais tem a Dora... a Vivi... a empresa, eu não sei se conseguiria viver aqui, quando todos vierem a saber, entenda isso... o que importa é que a gente se ama... vamos viver longe daqui, ninguém precisa ficar sabendo... ninguém... essa é a minha decisão... e eu não vou voltar atrás.___Eleilde encara Otto, que fica sem saber o que dizer, depois de tal afirmação.
ENQUANTO ISSO
Breno estava sozinho em sua sala, estava aliviado, pois a conversa com Otto tinha sido melhor do que ele esperava.
- Eu preciso acabar com essa Eleildes... se ela pensa que vai me destruir... dessa vez foi por pouco. Mas eu não posso deixar ela criar asas, não posso e não vou ___Breno pega o telefone ___Gessica venha a minha sala... agora. isso...___Desliga __vamos ver quem ganha nessa história.
NA SALA DE LEALDO.
- Eu não acredito que o Otto tomou essa decisão.
- Mas acredite Lealdo, mais uma vez o Breno conseguiu o que queria, e eu pensei que Otto iria detonar o casamento dele, mas pelo visto o dom de enganar o Otto prevaleceu.
- Eu acho que você dá muito importância ao Breno... se o Otto o protege o que você pode fazer? Nada, em breve ele se casará com Viviane e assumirá a presidência e nada do que você vier a fazer vai mudar isso.
- Mas eu não posso deixar isso acontecer.
- Desista... antes que sobre para você.
- Tem que haver algo sujo na vida desse Breno... mas o que? Ele parece um fantasma, não tem passado... ninguém sabe dele, alguém assim esconde algo Lealdo. E eu vou descobrir antes que seja tarde. Porque a presidência ele não assume... pode apostar nisso. Esse cargo é meu... por direito. E vai ser... pode apostar.
NA SALA DE BRENO
- Eu não posso fazer isso senhor Breno.
- Mas vai fazer... ou do contrário... amanhã mesmo estará na fila dos desempregados. Você é quem sabe.
- Mais isso é muito arriscado senhor Breno.
- A vida já é um risco Gessica, portanto... faça o que estou mandando, porque senão é a sua cabeça que vai rolar... agora vá... saia, preciso ficar só...___Gessica pega a agenda e sai, Breno vai a janela e fica pensativo ____ Se é guerra que Eleildes quer? Pois é guerra que ela vai ter.___ Nisso toca o telefone __alô.... diga Brunelly... não, não posso sair agora... estou trabalhando ___Ele grita.
- Olha aqui Breno, eu não estou brincando, eu quero falar com você agora, se você não vier pode dar adeus a esse casamento.
- O que você vai fazer, contar a Vivi que tem um caso comigo?
- Não me custa... a Vivi nunca foi minha amiga minha mesmo, aguentar aquela mala é algo que eu não suporto mais... quanto a você... seria muito desagradável que todos soubessem do nosso caso.
- Está bem... onde?
- No Pier 67... daqui uma hora... ah sim... lembre-se de trazer uma jóia, igual aquela que você deu a ela.
- Você só pode estar brincando.
- Não... não estou... ou trás uma jóia igual aquela ou eu dou um jeito de Vivi saber da gente... é pegar ou largar ___Brunelly desliga o telefone.
- Alô... alô... droga... droga!! era só o que faltava... é outra que eu tenho que tirar do meu caminho... e vai ser hoje. ___ Breno abre a gaveta pega uma arma, coloca no bolso e sai apressado.
NA MANSÃO:
Dora acaba de chegar, estaciona o carro e entra na mansão... Vivi estava na sala.
- Nossa, passou a manhã toda fora, foi às compras, mamãe?
- Fui respirar um pouco de ar puro... vou para o meu quarto.
- Espere.
- O que houve?
- Na verdade eu queria te pedir desculpas... quer dizer, não é assim um pedido de desculpas... porque eu não estava errada, mas a senhora pega demais no pé do Breno... até parece que não quer a minha felicidade.
- E quem diz, que você será feliz se casando com ele.
- Vai começar... eu não disse, eu sabia, por mais que eu tente ser sua amiga você só me trata assim... eu amo o Breno e ele me ama... vamos nos casar, e é bom que a senhora aceite, porque vou morar aqui nessa casa... com o Breno.
- Aqui... nesta casa?
- Essa é ou não é a casa do meu pai? Você acha que vou deixar de morar aqui? Ao lado do meu pai... nunca, entendeu... nunca... acho melhor se acostumar, porque senão é bem mais fácil a senhora ir morar num flat... porque dessa casa eu não abro mão, ouviu bem... não abro mão.
- Faça o que você achar melhor... eu vou para o meu quarto ___ Dora sobe as escadas e entra no seu quarto ___Era só o que faltava... Viviane e Breno morando aqui... não, não. Em meus piores pesadelos eu jamais poderia imaginar isso... eu tenho que fazer alguma coisa... mas o que?
ENQUANTO ISSO
Eleildes estava no shopping ao lado de Luciana, as duas conversam tranquilamente.
- Então... está gostando da cidade?
- É linda, mas confesso que estou com saudades das minhas crianças.
- São apenas três dias... em breve estará com suas crianças... e com o bolso cheio... o Otto é assim mesmo, ele quer se certificar de tudo... com certeza ele doará uma ótima quantia ___Ao falar nisso... Eleilde avista Breno saindo de uma joalheria, com um presente nas mãos, ela disfarça para Luciana não perceber.
- Que tal almoçarmos aqui?
- Seria ótimo.
- Bem... você pode ir sentando e pedindo, eu vou ao cash tirar dinheiro, é rapidinho ___Eleildes sai correndo atrás de Breno... ela avista ele entrar num taxi, imediatamente ela pega outro taxi e segue... Num local marcado... Breno desce e vai em direção a um iate que estava ancorado... Eleildes o segue... dentro do iate, estava Brunelly que o esperava ansiosa.
- Espero que tenha trazido o que eu pedi.
- Isso é chantagem Brunelly?
- Não meu querido... digamos que isso é apenas um bônus que eu preciso ganhar, e o que são jóias para um homem como você?
- Escuta aqui... eu não vou aceitar suas chantagens entendeu... não vou ___Brunelly mal deixa ele terminar de falar e o beija loucamente.
- Acho que podemos aproveitar melhor o nosso tempo___ Voltam a se beijar.
Do outro lado... Eleildes via a cena e ficava boquiaberta.
- Eu não acredito que consegui o que eu queria... ah senhor Breno... agora eu quero ver o que Otto dirá quando ver essas fotos, você agora está ferrado. Seus dias de rei acabaram, em breve você vai se tornar um simples sapo. ___Eleildes pega o celular e começa a tirar fotos de Brunelly e Breno no iate se beijando.
NO SHOPPING
Luciana estava ansiosa... procurando Eleildes... ela chama o garçom e pede a conta, após pagar ela pega a bolsa e sai... sem perceber ela esbarra em Lealdo. As coisas dela caem no chão.
- Me desculpe, eu estava distraída.
- Não se preocupe... eu ajudo você.
Os dois se abaixam... Lealdo percebe que conhece ela.
- Você não é a presidente da ONG que esteve ontem na Second Life?
- Sim sou, meu nome é Luciana e o seu?
- Lealdo... Lealdo Scarpa... que ótima coincidência... aceita almoçar comigo?
- Bem... se você não me der um furo como a Eleildes me deu, eu aceito.
- Não se preocupe... não costumo deixar uma bela mulher sozinha.
VOLTANDO AO PIER 67
Eleildes entra no barco e tira mais fotos de Breno e Brunelly despidos, fazendo amor no interior do barco, já do lado de fora... ela fica eufórica com as provas que tanto procurava.
- Dessa vez Breno.... você não me escapa. Com isso aqui, eu acabo com o seu reinado, em dois tempos... pode curtir a vontade... porque amanhã o seu castelo de areia estará desmoronando...___ Eleilde pega o celular ___ Agora sim... eu acabo com você de vez, pode apostar nisso...___Eleildes começa a rir olhando o celular nas mãos.

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