Pergunta: Sobre narrador, enredo, espaço, tempo e preconceito racial na obra “O mulato” de Aluísio Azevedo.

Narrador: Aquele que narra. Entidade ficcional que produz o discurso de uma narrativa. No mesmo texto aparecem vários tipos de narradores. O ponto de vista empregado pelo narrador apresenta a visão ética do autor. Em primeira pessoa normalmente busca a subjetividade. Em terceira pessoa normalmente busca a objetividade.

Enredo: Intriga; maquinação; tramoia; ardil; mexerico. Ação ou entrecho de romance ou peça de teatro. É a forma como é feita a narração. É uma elaboração estética com disposição artística da construção literária. Geralmente é dividido em apresentação, complicação, desenvolvimento, clímax e desenlace.


Espaço: Área que está no intervalo entre limites. Lugar vazio que pode ser ocupado. Ponto em que não há ou rareia aquilo que existe à volta. Capacidade ou lotação de uma área. Tempo de duração ou tempo que medeia duas operações ou dois .atos. Extensão total do céu ou do universo. Região para além da atmosfera terrestre. Conjunto de circunstâncias. Peça com que se formam os intervalos na composição. Capacidade de .ação para resolver ou sair de uma situação complicada. Estrutura de um conjunto cujo modelo é fornecido pelas propriedades dos vetores livres do espaço euclidiano ordinário.

Tempo: Série ininterrupta e eterna de instantes. Medida arbitrária da duração das coisas. Época determinada. Prazo, demora. Estação, quadra própria. Época. Estado da atmosfera. Temporal, tormenta. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc. A época determinada em que se realizou um .fato ou existiu uma personagem. Vagar, ocasião, oportunidade. Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à .atualidade, a época da ação ou do estado. Cada uma das divisões do compasso. Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos .tônicos. Instante preciso do movimento em que se deve efetuar uma das suas partes. Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre. Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo. Forma pontual ou dentro do prazo previsto. Ocasião oportuna. Vagar, sem precipitação; antes da hora fixada. Esperar ocasião. Entreter-se. Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito. Demorar-se. Tempo solar médio. Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão. Escala baseada no ângulo horário do ponto vernal. Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol. Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências. Tempo civil de Greenwich. Escala de tempo difundida pelos sinais horários. Aqueles em que viveram os heróis.


Sobre a questão do preconceito racial selecionamos fragmento de um excelente texto escrito por Ana Maria Oliveira, que trata não só sobre este tema, como também a respeito dos demais:

O romance, O Mulato foi inspirado na vida maranhense da época. O lugar reservado a escravidão, ao clero, ao racismo, tem uma estreita relação com as convicções e os interesses do autor. O fato de Aluísio Azevedo ser um escritor comprometido com vários combates sociais e políticos permitiu compreender certos exageros e deformações, com os quais questionou seu desejo de objetividade e realismo. A intriga do romance nasce com o retorno de Raimundo a São Luís do Maranhão. Este era filho de um traficante de escravos, o português José da Silva e de Domingas, sua escrava. Raimundo encontra-se confrontado, inconscientemente, pois ignora sua condição de mulato, numa sociedade cuja sobrevivência estava apoiada na manutenção do status quo escravocrata e conservantismo moral e religioso.

A publicação do romance em abril de 1881 inscreveu-se numa época particularmente agitada da vida do Maranhão, principalmente em razão das querelas que opunham clericais e anticlericais. Aluísio questionava os fundamentos ideológicos da sociedade em que vivia. Mas, a trama do romance vai além do anticlericalismo, pois, o autor propõe outro sistema de valores. Os aspectos anticlericais e anti-religiosos não foram as únicas causas da polêmica. Aluísio trata na obra de um problema que causava inquietação entre seus defensores e opositores: a abolição da escravatura. Os abolicionistas desenvolviam em todo país, com destinos diversos uma campanha a cada dia mais ativa. As reações dos partidários da manutenção do status quo são muito vivas em todo o país, principalmente nas províncias do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Gerais, como demonstrou Robert Conrad. (CONRAD, Robert. Os últimos anos da escravatura no Brasil, ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 1975, p. 156.). mas, o movimento pró-escravagista tinha o consenso da maioria dos grupos dominantes no campo, como também nas cidades. A “Lei do Ventre Livre”, votada dez anos antes da publicação, parecia aos parlamentares estar no limite daquilo que era aceitável. No plano eleitoral, os abolicionistas não chegavam a convencer os meios mais diretamente relacionados como a manutenção da escravatura. No campo da imprensa, os partidários da abolição dispunham de meios bem inferiores àqueles de seus opositores. Para uma “Gazeta da Tarde”, existam no Rio de Janeiro dez jornais “escravagista”. O estudo de Robert Conrad mostrou que, no ano que se seguiu ao nascimento das sociedades abolicionistas, os partidários da manutenção da escravidão não hesitavam em recorrer à agressão física contra os jornalistas favoráveis à abolição e a tomarem como alvos as redações dos jornais que faziam suas propagandas.

O Maranhão não era uma exceção. Em São Luís, os antagonismos havia se exacerbado depois da tomada do poder pelos liberais em 1878. Apesar das vendas massivas de escravos, o Maranhão continuava sendo uma província onde a proporção desta era comparável à das províncias do sul. Aluísio Azevedo e seus companheiros travavam em “O Pensador” e “Pacotilha” um combate tão árduo quanto seus colegas da “Gazeta da Tarde” e eram igualmente minoria frente aos escravagistas que não hesitavam em utilizar qualquer método para desacreditar ou eliminar seus adversários.

Nesse ambiente de tensões foi lançado o romance de Aluísio. A causa abolicionista preocupava mais o romancista que a luta anticlerical. Alcides Lima escreveu acerca do assunto: “O Mulato combate o preconceito brasileiro que tranca as portas das famílias aos descendentes de escravos. Nada mais justo nem mais digno de arte”. “Aluísio Azevedo discute uma tese de interesse palpitante e de toda atualidade. O Mulato é um romance de propaganda enérgica em prol das Ideias abolicionistas”. Tais críticas ressaltam dois aspectos complementares da obra: o problema da abolição da escravatura e do lugar dos descendentes de escravos na sociedade brasileira. No entanto, apesar dessas Ideias defendidas pelos muitos críticos do romance de Aluísio, não nos deteremos nesses aspectos, e sim no pensamento do romancista a MÉRIAN, Jean-Yves. Aluísio Azevedo: vida e obra (1857-1930). Rio de Janeiro: Espaço e Tempo Banco Sudameris, 1988, p. 268. 72 Id. Ibid., p. 271. LIMA, Alcides. O Mulato, “O País”. São Luís do Ma. 177: 1881. VIANA, Álvaro Sá. O Mulato, “O País”, São Luís-MA, 15.09.1881. respeito da questão racial que era bastante recorrente na sociedade maranhense na década em que o autor escreveu e lançou o romance. O racismo, sem qualquer fundamento científico, paradoxalmente se funda na diferença de sangue, de cor da pele, no conjunto somático, orgânico, humano. Aluísio Azevedo caricaturou a vivência deste no personagem, o mulato, Raimundo. Este era letrado, culto, distinto, doutor em direito pela Universidade de Coimbra, rico, viajado, mas, marginalizado, mal visto, perseguido, humilhado e por fim assassinado unicamente pelo fato de ter nascido da união de um branco com uma negra, uma escrava. Como disse, “Raimundo de “O Mulato” é um homem superior, perseguido por um destino funesto”. Considerando-se o contexto, se infere que Aluísio inspirou-se para escrever “O Mulato” nas teorias do “racismo cientifico”.

Com relação a este tema, vale salientar que o mesmo foi, a partir de inícios do século XIX, introduzido na literatura mais especializada. Organizou-se, a partir de então, uma reorientação intelectual como reação ao iluminismo em sua visão unitária da humanidade. Tratava-se de uma investida contrária aos pressupostos igualitários das revoluções burguesas, cujo novo suporte intelectual concentrava-se na Ideia de raça, que em tal contexto cada vez mais se aproximava da noção de povo.

O discurso racial surgia, dessa maneira, como variante do debate acerca da cidadania, pois, no interior desses novos modelos discorria-se mais a respeito das determinações do grupo biológico do que acerca do arbítrio do individuo entendido como “um resultado, uma reificação dos atributos específicos de sua raça”. Com a publicação e divulgação de A origem das espécies, em 1859, surgiu uma espécie de paradigma de época. As máximas de Charles Darwin transformavam-se, aos poucos em referência obrigatória significando uma reorientação teórica consensual. Conceitos como “competição”, “seleção do mais forte”, “evolução” e “hereditariedade” passavam a ser aplicados aos mais variados ramos do conhecimento: na lingüística com Franz GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e debates presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. Rio de janeiro: Renovar, 2001, p.52. Na compreensão de MUNANGA (2004), o racismo científico remete a um conjunto de teorias, crenças e práticas que estabelece uma hierarquia entre as raças, consideradas como fenômenos biológicos. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras. 1993, p. 46. GALTON, Francis. Herança e eugenia. Londres, 1988, p. 86. Bopp e sua procura das raízes comuns da linguagem; na literatura naturalista, com a introdução de personagens e enredos condicionados pelas máximas determinista da época, entre outros. Aluísio Azevedo se enquadra neste último caso. O personagem Raimundo tem seu destino norteado pelos determinismos da época.

Uma questão fundamental discutida pelos darwinistas sociais refere-se à mistura das raças. Tal mistura, na versão poligenista, apontava para um fenômeno recente na época. Os mestiços exemplificavam, segundo a interpretação poligenista, a diferença fundamental entre as raças e personificavam a “degeneração” que poderia advir do cruzamento de “espécies diversas”. Com relação a essa noção conviviam argumentos variados. Enquanto Broca defendia a Ideia de que o mestiço à semelhança da mula, não era fértil, teóricos como Gobineau e Lê Bon advogavam interpretações opostas, lastimando a extrema fertilidade dessas populações. A miscigenação parecia revelar aos poligenistas novos desdobramentos de reflexão. Portanto, para esses teóricos, a seleção natural implicava pensar na “degeneração social”, assim como as leis da natureza chegavam aos homens de forma determinista, sobretudo, quando se tratava de pensar no impacto que a questão da raça teria sobre as diferentes experiências nacionais.

No que se refere ao determinismo, destaca-se, aqui, o de cunho racial. Esse tipo de noção parece ter norteado Aluísio na criação do mulato Raimundo. Por meio do olhar de Raimundo, é o espírito critico de Aluísio que predomina. As teses abolicionistas são pouco desenvolvidas na obra e a condição do escravo transparece, sobretudo, nos castigos que sofre. Os determinismos pesaram sobre o destino de Raimundo. O romance é fruto de uma observação atenta dos costumes, um estudo das mentalidades e do jogo desses determinismos. Entretanto não se pode perder de vista o estilo romântico presente na obra.

Denominado “darwinismo social” ou “teoria das raças”, essa nova perspectiva via de forma pessimista a miscigenação, pois acreditava que “não se transmitiriam caracteres adquiridos”, nem mesmo por meio de um processo de evolução social. Ou Segundo SCHWARCZ, os poligenistas admitiam a existência de ancestrais na pré-história e afirmavam que as espécies humanas haviam se separado há tempo suficientemente para configurarem heranças e aptidões diversas. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras. 1993, p. 60. seja, as raças constituiriam fenômenos finais, resultados imutáveis, sendo todo cruzamento, por principio, entendido como erro. As decorrências lógicas desse tipo de postulado eram duas: enaltecer a existência de “tipos puros” e, portanto, não sujeitos a processos de miscigenação, e compreender a mestiçagem como sinônimo de degeneração não só racial como social.

Assim, nesse contexto surgem pesquisadores darwinistas sociais, fiéis ao modelo poligenista e à noção de que os homens estariam divididos em espécies essencialmente diversas. Esses autores ficaram na intermediação entre a interpretação darwinista social e as conclusões racistas da época. Dentre eles quatro se destacam em função do caráter representativo de suas teorias: Renan, Le Bon, Taine e Gobineau. Para o presente estudo nos deteremos apenas nas Ideias de E. Renan e Gobineau por estarem inserida dentro do período em que Aluísio Azevedo escreve seu romance.

Para RENAN existiam três raças: branca, negra e amarela, específicas em sua origem e desenvolvimento. Segundo esse autor, os grupos negros, amarelos e miscigenados “seriam povos inferiores não por serem incivilizados, mas por serem incivilizáveis não perfectíveis ao progresso”.

O conde GABINEAU era partidário de um determinismo racial absoluto e favorável à condenação do livre arbítrio do individuo, “cuja vontade nada pode”. No entanto, ao mesmo tempo em que compartilhava os pressupostos darwinistas sociais introduzira a noção de “degeneração da raça”, entendida como o resultado último “da mistura de espécies humanas diferentes”.

Na opinião de Hanna Arendt, estas doutrinas eram mais importantes na conformação das nações, do que para informar acerca das diferenças culturais inatas. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras. 1993, p. 67. RENAN, E. Ouvres completes. Paris, 1961, p. 92. Apud SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras. 1993, p. 62. GOBINEAU, Arthur de. Essai sur l’inegalité des races humaines. Paris, 1983, p. 69. Apud SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras. 1993, p. 63. “Foram elas as primeiras se não as únicas, a negar o postulado em que a organização dos povos se assentava: no princípio da igualdade e solidariedade de todos os povos, garantidos em última instância pela Ideia de que a humanidade era una”.

Assim, encontram-se explicitamente em O Mulato as teorias de Darwin, aplicadas à sociedade através dos problemas de adaptação do meio, de rejeição do elemento perturbador e da eliminação daquele que se encontra numa relação de forças desfavorável. O Mulato é, também, a ilustração das Ideias desenvolvidas por Spencer acerca da sociedade, organismos em evolução, da luta pela existência e o constante antagonismo entre as forças sociais. Elaboradas na Europa em meados do século XIX, essas teorias, distintas entre si, podem ser consideradas sob um aspecto único: o da evolução histórica dos povos. O evolucionismo se propunha a encontrar um nexo entre as diferentes sociedades humanas ao longo da história aceitando, como postulado, que o “simples” (povos primitivos) evolui naturalmente para o mais “complexo” (sociedades ocidentais). Nessa perspectiva, se procurava estabelecer as leis que presidiam o progresso das civilizações. A análise crítica de tais formulações possibilita a compreensão de que o evolucionismo garantiu às elites européias a execução e consolidação de sua política imperialista por meio da expansão mundial do capitalismo legitimando, assim, em termos ideológicos, a hegemonia da Europa ocidental em relação a outros mundos.

A “importação” de uma teoria dessa natureza como assinalou Renato Ortiz não deixa de colocar problemas para os intelectuais brasileiros que tomam como referência tais teorias para elaborar seus pensamentos acerca da sociedade brasileira e das relações existentes em seu interior. Aluísio Azevedo inclui-se entre estes intelectuais ao elaborar, objetivamente, o personagem Raimundo. A originalidade de Aluísio vem do fato de colocar em cena um mulato que ignora sua condição de mulato durante toda primeira fase do romance - um homem que possui todas as qualidades, em termos raciais, de um branco educado na Europa. Trata-se de uma nova abordagem do problema que coloca o lugar de um mulato dentro de um grupo social dominado pelos brancos. Do ponto de vista das Ideias naturalistas, este parti pris do romancista afasta-se da verossimilhança. ARENDT, Hannah. As origens e o totalitarismo. Nova York, 1973, p. 78. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 95. É questionável que Raimundo nunca tenha suspeitado de sua “origem” e nem se lembrasse de cenas atrozes que vivera quando tinha cinco anos. Trata-se de uma hipótese audaciosa. Aluísio inventa uma situação excepcional que lhe permite fazer funcionar, melhor, os mecanismos que regem a vida da sociedade maranhense naquele contexto de fim de século. Por outro lado, não se deve perder de vista o fato de que “O Mulato” é, segundo o próprio autor, um romance de tese.

Raimundo apresenta vários perigos para esta sociedade: perigo para o status quo racial fundado na dominação de brancos, sobretudo, numa época em que os fazendeiros sentem que estão perdendo o poder econômico em beneficio dos cafeicultores do Sul. O Mulato desmente de maneira fulgurante as justificações da segregação racial por suas qualidades humanas e suas possibilidades de ascensão social. Perigo no campo ideológico e político, pois, nessa sociedade escravocrata, monarquista e católica, Raimundo, com uma sólida formação positivista professa Ideias republicanas e defendia a abolição da escravatura. No campo espiritual, Aluísio Azevedo faz dele o protótipo do brasileiro culto aberto a novas Ideias. Esse perigo expandia-se, também, a nível da família à medida que ele correspondia ao modelo pregado por revistas e romances europeus. Enfim, se tratava de uma tentação às mulheres e rival dos homens por suas qualidades de poder atrair o olhar das moças e colocar em perigo o edifício social e econômico cuja continuidade repousava nas virtudes das mulheres e obediência ao pai, ao marido e aos preceitos morais estabelecidos e fiscalizados pelo clero católico.

Fonte: A questão racial na obra “O MULATO” de Aluísio Azevedo - Ana Maria Oliveira - Universidade Estadual do Maranhão - Centro de Educação Ciências Exatas e Naturais - Departamento de História e Geografia - Curso de História - São Luís - 2008 (Pesquise o texto na internet e leia, vale a pena)

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