... o homem, como sabemos, faz uso de sua atividade imaginativa a fim de satisfazer os desejos que a realidade não satisfaz. Assim, sua imaginação rebelou-se contra o reconhecimento da verdade corporificada no mito das Moiras e construiu em seu lugar o mito dele derivado, no qual a Deusa da Morte foi substituída pela Deusa do Amor e pelo que era equivalente em forma humana. A terceira das irmãs não era mais a Morte, era a mais bela, a melhor, a mais desejável das mulheres. ...
... Madre, moiro de amores que me deu meu amado ...
... Y con tanto mal crescido, de todo ya desespero; que por vos, triste cabtivo, ya no vivo porque vivo y muero porque no muero. ...
... Quem ajuntar puder com agoa o fogo, Quem mesturar com o dia a noite escura, E quem o mao peccado, com a virtude, Este no amor ajuntará rezam ...
... La Renaissance n'avait encore produit au théâtre que la Sophonisbe du Trissin (1515); Jodelle, en France, préparait sa Cléopãtre et sa Didon; la tragédie de Ferreira est done la second piéee, imitée des Grees et des Romains, qui ait paru en Europe. S'inspirant directement des chefes-d'oeuvre de Rome et D'Athénes, sans prendre Sénêque pour intermédia ire, eomme on fassait dans les autres pays, l'auteur d' Ignez de Castro reproduisit, en l'appliquant à un sujet de l'histoire de sa patrie, le caractére divin de la tragédie antique dans la lutte entre Ia passion et le devoir ...
... Morrendo huma destas vidas, ambas morrem ...
... Coro: Ambos morrereis cedo. . Inês: Ó novas tristes! Ama: Como? porque rezam? Inês: Porque mo matam) Coro: Porque te matarã: por ti soa vive, Por ti morrerá logo ...
... Mas Deos nam te fez tal, pera que logo Te levasse, da terra que tanto honras! Que isto seria nam te dar ventage Sobre as outras molheres, que quem pode Tam differente dellas ser, parece Que alguns estremos mais lhe sam devidos. Inda que a morte sempre o milhor busca E tu es o milhor que nos ca temos ...
... Tam soo, sem por mim ter quem me defenda. Que língoa nam se atreve, o spiritu treme Ante tua presença, porem possam Estes moços, teus netos, defenderme. Elles fallem por mim, eles soos ouve; Mas não te fallaram, Senhor, com língoa ...
... Oo noite triste, Oo noite escura, quam comprida foste! Como cansaste esta alma com sombras vãas! ...
... Não sev que ev. Não sev que peso he este, que ca tenho Assi no coração, que me carrega. Soya ser, que quando soo ficava, Como agora me vejo, em meu Senhor Eram todos meus sonhos tam alegres, Que desejava a noite, pera nella Me lograr dos enganos, que com elle Se me representavam; alli o via, Alli cria que o tinha, & que fallava Comigo, & eu com elle, & muitas vezes Muitas palavras, que elle em se partindo Me dezia chorando, alli chorando Mas tornava a dizer, & eu o detinha Apertado em meus braços, senão quando Acordava abraçada soo comigo. Aquelles meus enganos me sostinham Das noites pera os dias, & esta noite Perdia estes enganos, com a vida ...
... Se te visses, Senhor, vertias morto! Vertias cego! em quanto homem nam vive Com sua alma propria, pode a tal ser vida? ...
... Ay, onde nam parece os dous belos Olhos de minha luz, todo he escuro ...
... Quando com te não ver huma mea hora, Podendo verte, & estar sempre çontigo, Não vivo sem te ver! que vida triste Seria aquella! vida não seria, Que em cuidar nisto soo me sinto morto!" ...
... Pois, por salvar hum Reyno que em perigo Tem esta soo molher, nam he justiça ...
... Que moura, pola paz, sosego & bem De todos...? ...
... Raynha te verey deste meu Reyno Doutra nova coroa coroada, Diferente de quantas coroaram, Ou de homens, ou de molheres as cabeças ...
... Tu serás ca Raynha, como foras. (...) Teu innocente corpo será posto Em estado real. ...
... Persegue os homens, Ô com que crueza Arma seu arco contra todo o mundo! Assim a regiam que vee nascer o sol, Como a regiam onde o sol esconde, Assi aquella que o fervente Cancro, Como aquelloutra que â fria mor Ursa Estam sogeitas, suas frechas sentem, Seus fogos temem ...
... Huma cousa farey soo em quanto vivem: O nome de molher terey secreto ...
... Amor em ti soo reyna, amor te manda, Peçonha doce da alma, da honrél & vida. Mas, porque não te movem tantos choros, Da Raynha tua may? os tantos rogos Dei Rey teu pay? os tam leais conselhos De quantos a teus pés estam lançados, Pedindo piedade deste Reyno ...
... Outro dia verás, que te amanheça Mais claro, & mais ditoso, em que a coroa Que te espera, terás sobre esses teus Cabelos de ouro ...
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