Raul Pompéia e o discurso literário/jornalístico em suas crônicas do século XIX

Autora: María Aparecida Barbosa Vianna

Localización: Comunicación local : da pesquisa á producción: actas do Congreso Internacional Lusocom 2006, Santiago de Compostela, 21 e 22 de abril de 2006 / coord. por Margarita Ledo Andión, 2006, ISBN 84-9750-620-0, pags. 4828-4845
Esta comunicação tem como ênfase a genialidade do autor Raul Pompéia, conhecido pelos seus trabalhos na Literatura Brasileira, entretanto pouco reconhecido por seus talentosos escritos ilustrados na imprensa periódica nacional do século XIX, principalmente nos folhetins. Proponho uma análise da poética vigente nas crônicas de Raul Pompéia, grande jornalista, político, observador dos fatos e acontecimentos do dia-a-dia do povo brasileiro, que durante os anos de 1880-1894, teve intensa publicação de seus escritos nos periódicos: "Revista Fluminense", "O Estado de São Paulo" Jornal do Comércio", "A Província do Espírito Santo", "Gazeta de Notícias" e "Gazeta da Tarde", imprimindo expressiva produção às crônicas por ele assinadas, desde os tempos pueris, ainda na imprensa escolar, onde o ato da escrita surgiu quando escreveu para o jornalzinho "Amor e Saber", do colégio em que estudava, percorrendo assim uma longa caminhada até as publicações na "Revista Ilustrada", em 1880. Toda sua poética encontra-se inserida na riqueza da linguagem utilizada pelo autor literário e jornalista, uma vez que o ato da escrita fez parte da vida do cronista, e como resultado podemos ver em seu discurso o processo retórico-persuasivo.
Fonte: dialnet.unirioja.es