Arrastar a asa

Arrastar a asa é a forma de um galo cortejar a galinha.
É da observação deste fato que surgiu a frase feita que indica o seu correspondente entre os humanos, ou seja, o cortejo do homem a uma mulher.
Como o galo é o símbolo do macho dominador, subentende-se que arrastar asa inclui a demonstração de habilidades de macho ou mesmo de machista.
Muitas outras expressões proverbiais em torno do galo ressaltam esta sua característica, comparando-o ao homem machista e dominador. Vejamos: Cada galo canta no seu poleiro, e o bom no seu e no alheio; Folgai, galinhas, que é morto o galo; Galo que fora de horas canta, faca na garganta; Na casa de Gonçalo, canta a galinha e o galo; Onde canta galo não canta galinha; Onde há galo não canta galinha; Triste é a casa onde a galinha canta e o galo cala; Onde o galo canta, aí janta; Galo, antes de cantar, bate as asas três vezes; Galo cantando, à boca da noite, é sinal de que estão furtando moça; Como canta o galo velho, assim cantará o novo; Todo galo é valentão para galinha e capão; A pinta que o galo tem o pinto nasce com ela: Cantiga que o pinto canta o galo já cantou; Galo no seu poleiro briga com o mundo inteiro; Franga que canta chama galo: Galo velho; Galo de um terreiro só; O galo daqui sou eu; Cantar de galo; Quando o galo canta fora de hora é moça roubada que vai dando o fora; Baixar a crista; Cada galo em seu terreiro; Depressa que só trepada de galo.


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