Depois de um conflito longo e difícil, os poucos fiéis decidiram dissolver toda união com a igreja apóstata, caso ela ainda recusasse se libertar da falsidade e da idolatria. Eles viram que, uma vez que desejavam obedecer à Palavra de Deus, a separação era uma necessidade imperativa. Não podiam tolerar erros fatais à sua própria vida nem dar um exemplo que pusesse em perigo a fé por parte de seus filhos e netos.
Para assegurar a paz e a unidade, os fiéis estavam prontos a fazer qualquer concessão coerente com a fidelidade para com Deus, mas acreditavam que mesmo a paz só seria obtida com o alto custo do sacrifício dos princípios. Se a unidade pudesse ser assegurada somente por meio do abandono da verdade e da justiça, seria preferível que prevalecessem as diferenças e as consequentes lutas. Como seria bom, para a igreja e para o mundo, se os princípios mantidos por aquelas pessoas fiéis revivessem no coração dos que se dizem povo de Deus!
O apóstolo Paulo declarou que “todos quanto querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). Então por que a perseguição, em grande parte, parece adormecida? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo e, por isso, não desperta oposição.
A religião que prevalece em nosso tempo não é do tipo puro e santo que marcou a fé cristã nos dias de Cristo e dos apóstolos. O cristianismo é visivelmente tão popular no mundo por causa da disposição em transigir com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus consideradas com indiferença e por haver tão pouca consagração na igreja. Se ocorrer um reavivamento da fé e do poder da igreja apostólica, o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as chamas da perseguição.
Extraído do livro “Em busca da esperança: O maior resgate de todos os tempos”. (Compre e leia o Livro, vale a pena)
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