Sobre os cristãos primitivos

Autor: Francisco Cândido Xavier

pelo espírito Emmanuel

Dificilmente, à distância dos séculos, poderá alguém perceber, com certidão, a sublimidade do Cristianismo primitivo.
Experimentados pela dor, amavam-se os irmãos na fé, segundo os padrões do Senhor.
Em toda parte, a organização evangélica orava para servir e dar, em vez de orar para ser servida e receber.
Os cristãos eram conhecidos pela capacidade de sacrifício pessoal, a bem de todos, pela boa vontade, pela humildade sincera, pela cooperação fraternal e pela diligência que empregavam no aperfeiçoamento de si mesmos.
Amavam-se reciprocamente, estendendo os raios de sua abnegação afetiva por todos os núcleos da luta humana, jamais traindo a vocação de ajudar sem recompensa, ainda mesmo diante dos mais renitentes algozes.
Em vez de fomentarem discórdia e revolta, entre o companheiros jungidos à canga da escravidão, honravam no trabalho digno a melhor maneira de amparar-lhes a libertação.
Sabiam apagar os pruridos do egoísmo para abrigarem, sob o próprio teto, os remanescentes das perseguições.
Inflamados de fé na imortalidade da alma, não receavam a morte. Os companheiros martirizados partiam como soldados de Jesus, cujas famílias, na retaguarda, lhes cabia proteger e educar.
Fragmento contido no livro "Ave, Cristo!". Compre e leia o livro, vale a pena. Prestigie o trabalho do autor.

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