Depois de um tempo adormecido
ressuscita o dia no levante da manhã;
as auras matinais deixa o ar arrefecido
no bafo expelido da cascata
ruidosa, soberana e respeitável
impetando a rocha fria e silenciosa.
Enquanto o humilde rio vagaroso,
vai correndo lentamente
desprendendo uma fumaça.
E na revolta da vida
junto à praia tímida e incontida está você.
Nem viu que o dia já surgiu
nem viu o véu da manhã chegar
adormeceu sob a lua
acordaste banhada de sol.
Olhos meigos que viu a noite chegar
na esperança de ver o dia surgir e viver.
Viver a bonança de uma vida cheia de amor,
onde o limite é a imaginação.
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