É dado o nome de pós-moderno para tudo que é produzido em literatura atualmente. Parece até um jeito preguiçoso de definir, mas na verdade, são tantas as vertentes e em tal movimentação que torna-se impossível uma definição do que seja tudo isso. E talvez esteja aí uma de suas primeiras características comuns que já podem ser identificadas.
Pós-modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção, disseram que o modernismo havia acabado. Não há uma clara ruptura temporal entre o que é chamado de movimento literário. E isto não é moderno, na verdade, nunca houve uma data para inicio ou fim de uma forma de se criar literatura.
Ele nasce baseado no crescimento da arquitetura e computação nos anos 50. Toma corpo com a arte Pop nos anos 60. Cresce ao entrar pela filosofia, durante os anos 70, como crítica da cultura ocidental. E amadurece hoje, alastrando-se na moda, no cinema, na música e no cotidiano programado pela tecnociência (ciência + tecnologia invadindo o cotidiano desde alimentos processados até microcomputadores), sem que ninguém saiba se é decadência ou renascimento cultural.
O ambiente pós-moderno é dominado pela tecnologia aplicada à informação e à comunicação, este é o caminho para se encurralar o fantasma das cavernas, o homem é Linguagem. Palavra, desenho, escrita, pintura, foto, imagem em movimento, são linguagens para a comunicação feitas com signos em códigos que, gerando mensagens (como esta frase em português), representam a realidade para o homem. Livro, internet, cinema, tv, são meios que vieram ampliar o público e acelerar a circulação das mensagens. Só recentemente se reconheceu a importância desse poder, mas há tempos existem ciências para estudá-lo.
Inspirado no livro: O que é pós-moderno – Autor: Jair Ferreira dos Santos - Compre e leia o livro. Vale a pena.
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