Caracteriza-se pela crítica construtiva à sociedade da época. Busca pela objetividade no texto, demonstrando planificação composicional e rigor reflexivo. A literatura realista pratica a análise crítica dos vícios da classe dominante de então, com o ideal de modificar o modo de viver, renovando a mentalidade, e transformando a sociedade. Surgiu na segunda metade do século XIX. Auto proclamada como uma literatura arejada, sã, positiva, naturalista, viva, matizada, aberta a observação e avessa ao devaneio. Substitui o subjetivismo da literatura em voga, pelo objetivismo. Arte colocada a serviço da ciência e não ao sonho, utopia, lirismo... A captação das impressões registradas nos escritos são marcadas pelo impessoalismo e não por sentimentos. Marcada também por pormenores descritivos, que muitas vezes tornaram os textos longos e cansativos. Muitas referencias ao adjetivo, imagem, concreto, cosmopolitismo. Deixando de lado o abstrato, o passado, e os valores espirituais.
Trouxe um aprimoramento notável para língua portuguesa, experimentando inovações na forma de sua expressão. Dois grandes mestres para servir de base quanto ao realismo são: Antero de Quental e Eça de Queiroz.