A lei atual do Brasil proíbe o trabalho para menores de quatorze anos; entre quatorze e dezesseis anos é permitido o trabalho como aprendiz; e entre dezesseis e dezoito anos é permitido o trabalho diurno e em atividades que não exponham o menor a condição de perigo.
Até o início da década de noventa, o trabalho de menores de dezoito anos era amplamente explorado, nesta exploração, existiam boas oportunidades para o futuro do garoto, mas em sua grande maioria, não passava mesmo era de exploração infantil.
Vinte anos depois, o trabalho infantil ainda persiste, apesar da lei que reprime tal exploração. Essa persistência tem como alicerce principal, a miséria em que muitas famílias ainda se encontram. O trabalho infantil é incentivado pelos próprios pais e este incentivo é bem recebido por muitos empresários, que vêm na exploração do trabalhador, não só de crianças, uma bela fonte de lucros.
Planos, como o bolsa família e o ação jovem, ajudam, mas muitos usam este meio como um ganho a mais, e não como alternativa ao trabalho infantil. O próprio adolescente, assim como os seus familiares, fazem de todas as formas para receber estes valores do governo e continuar com o seu trabalho informal.
Como todos os problemas do Brasil, este também passa pela educação. Há de se conscientizar explorados e exploradores sobre os malefícios da exploração do trabalho infantil.
Autor: Arnold Gonçalves
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