TEMA

Fato mais importante da saúde no mundo.

Esta é uma questão sobre a qual não tenho a menor condição de responder. Talvez um médico possa respondê-lo. Como tenho o desafio de escrever uma redação a respeito, busco em meus arquivos de memória como era a situação da saúde no passado, e não há dúvida, melhorou muito. E não foi por causa do governo ou da qualificação profissional, mas sim por conta dos avanços tecnológicos. Lembro de minha mãe quando operou do coração em meados da década de noventa... O que era aquilo? Quantos tubos inacreditáveis introduzidos em seu corpo. Quem visitou uma uti naquela época e visita agora percebe que muita coisa mudou. Recentemente fiz uma cirurgia de hérnia, a mesma que meu irmão fez na década de setenta... Nem precisa comentar a respeito do sofrimento pós-operatório de um e de outro.

É claro que as pessoas continuam morrendo, e sempre morrerão. Esta história de ficar para a história não existe, você vai morrer, esteja certo disso. Muitos algodões e gases continuam sendo esquecidos nos corpos das pessoas. E os erros médicos sempre existiram e continuam existindo. Sobre isso vejo alguns agravantes, o erro médico acontece, assim como o erro acontece em qualquer área de atividade profissional. O que agrava esse quadro é a falta de pessoal, aparelhagem, local, e remuneração adequados; o excesso de trabalho, de pacientes, de boas escolas, e de necessidade de ganhar dinheiro.

Um controle maior sobre os cursos de formações de especialistas, sobre os hospitais e sobre a qualidade de vida dos cidadãos melhoraria muito a situação da saúde. Essa comunhão de maus profissionais, maus hospitais e maus pacientes é explosiva. Não há tecnologia que de jeito. A saúde é questão de soberania nacional. Um povo doente não pode resistir ao invasor. Um povo doente não pode trabalhar pela ordem e pelo progresso. Um povo saudável não é aquele que fica curado, mas aquele que não fica doente. E me impressiona a quantidade de gente que encontro em todos os consultórios, clínicas e hospitais pelos quais me deparo. E tão poucas em academias, clubes, piscinas, quadras, bicicletas, parques, diversão e arte.

Autor: Arnold Gonçalves

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