Enquanto agente de trânsito, faço parte de um complexo sistema definido conforme segue: “O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.”.
Não sou, como muita gente entende, um mero aplicador de multas ou um conturbador do bom andamento do tráfego. Faço parte deste sistema que torna viável a locomoção pelas ruas e estradas, sem ele, o caos certamente tomaria conta de todos os lugares. Assim como qualquer outro integrante da sociedade, creio que os agentes de trânsitos devam ser respeitados, acima de tudo, como seres humanos. E, se todos seguirem as regras, nós nem seremos notados em nosso trabalho de base para o bom funcionamento social.
Embora tenha melhorado muito em comparação ao passado recente, o índice de mortos e feridos no trânsito ainda é grande, o que mantém a preocupação em relação ao assunto. Muitos debates ocorrem com a intensão de gerar novas ideias que sejam capazes de, em sendo postas em pratica, reduzir esta quantidade alarmante de acidentes. Pessoalmente acredito na educação de condutores e pedestres como melhor meio de reduzir estes números ruins. As pessoas, de um modo geral, ainda entendem que é melhor um aplicativo que indica o radar a frente, do que guiar seu carro sempre na velocidade correta.
Autor: Arnold Gonçalves
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