É bem provável que em nenhum lugar do mundo o gosto pelo uso de redes sociais tenha a mesma intensidade com que é sentida entre os brasileiros. A média de uso por habitante é altíssima, rondando entre três e quatro horas o uso de redes sociais por dia. Com estes números já é o segundo país do mundo em tempo nas redes. Facebook, Instagram, Linkedln, Twitter, WhatsApp, Messenger, YouTube, Snapchat, Google+ e Pinterest. Estas são tidas como as dez principais redes sociais em nosso país, mas estas informações são fácil e rapidamente alteráveis conforme o gosto popular. Aqui temos uma das principais características de seus usuários, eles migram de um lado para o outro como se formasse uma imensa onda, talvez, de modismo.
Tirando os bem jovens, quem não se lembra do fenômeno do Orkut? Surgiu e instantaneamente tornou-se febre absoluta. Naqueles tempos ainda não havia acontecido a popularização dos androids, e as pessoas amontoavam-se nas casas de acesso à internet. Assim como chegou ao auge, quase que instantaneamente saiu do cenário, deixando um cemitério imenso de informações pessoais, cujo destino, poucos sabem responder com convicção.
E quanto aos dados? Esta é uma questão séria, e que tem chamado a atenção dos legisladores de todos os países. Como a internet surgiu muito rapidamente, e vem se transformando constantemente, as leis parecem estar bem defasadas em relação as necessidades de preservação quanto ao trato da área de segurança aos seus usuários. Tem sido comum as denúncias relacionadas ao uso desleal dos dados pessoais dos usuários, sobretudo daqueles mais famosos ou abastados economicamente.
Não há como prever o futuro para as redes sociais, tudo indica que continuará expandindo-se e transformando-se rumo a opções inimagináveis a nossa limitada criatividade. É sem dúvida um caminho sem volta, elas estarão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, presentes em todas as coisas, formando um painel onde tudo tem relação. Só penso que ainda temos carências no que diz respeito ao aspecto energético, podemos perceber pela quantidade de “zumbis” constantemente vagando em direção a um ponto de energia com intenção de recarregar a bateria de seus aparelhos.
Autor: Arnold Gonçalves
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