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Não é necessário muito tempo de observação para confirmar que o brasileiro anda cada vez mais gordinho. A principal causa quase sempre é o sedentarismo. As pessoas precisam trabalhar e resta pouco tempo e disposição para a pratica de esportes. Este processo termina por causar problemas de saúde em pessoas cada vez mais jovens. A maneira de se alimentar do brasileiro vem mudando gradativamente, de forma que o arroz e principalmente o feijão vem perdendo espaço na mesa das famílias. Um motivo é o preço do feijão que anda bem salgado, outro é o tempo para o preparo, e ainda a própria formação familiar, já que cada vez mais pessoas moram sozinhas, e almoçar em restaurantes acaba sendo mais viável e prático. Os restaurantes, em muitos casos, oferecem comidas extremamente calóricas, oleosas e salgadas. O consumo diário destes produtos, aliado a inatividade física, com uma pitada de stress, pode causar danos sérios ao metabolismo. São geradas doenças das mais variadas modalidades, como doenças cardíacas, respiratórias, diabetes e até mesmo alguns tipos de câncer. Mas não temos somente a obesidade visível, há aqueles, que mesmo magros sofrem com percentuais altíssimos de alterações sanguíneas no que diz respeito ao colesterol, glicose, tireóide, entre outros. São os chamados falsos magros, pois embora mantenham o peso de acordo com os parâmetros esperados, acumulam elementos nocivos em seu organismo, sofrendo de doenças semelhantes àqueles com o peso acima da média aceitável. Contudo, não estamos diante de um quadro irreversível, muito pelo contrário, cada vez mais pessoas estão buscando apoio profissional para ajudá-los na recuperação da boa forma. Profissionais da educação física; nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos... Muitos destes profissionais nunca foram tão procurados como vemos nestes dias atuais, e a proliferação de comércios especializados em comida natural também emerge como prova desta lenta e silenciosa mudança que vem acontecendo. Ainda a muito o que mudar para resolver a situação, mas já sabemos que não se deve esperar pelo problema acontecer, pois a qualidade dos recursos de saúde em nosso país é de dar medo. Nunca a máxima “melhor prevenir do que remediar” foi tão atual. Autor: Arnold Gonçalves |
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