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Tomando a política como centro do assunto, não há como definir diferenças entre homem e mulher, pois neste caso o que temos é o conceito de cidadania. Ambos os sexos devem ter deveres e direitos em condição de igualdade. Claro que a história nos mostra a mulher muito distante deste quadro social, mas atualmente temos um ambiente propicio para o envolvimento feminino. O predomínio masculino no sistema político é inegável, e é por isso que tantos expressam suas esperanças nesta ascendente intromissão das mulheres. O perfil mais leve e sensibilizado que elas apresentam tradicionalmente, reforça estes sentimentos de expectativa quanto as mudanças no cenário politico geral. Humanizar a máquina governamental é uma das atividades mais esperadas neste novo papel feminino dentro da sociedade. Mais uma vez as mulheres são chamadas a mudar as formas de convivência em comunidade. E como sempre são expostas a novas responsabilidades, sem, com isso, terem aliviadas as cargas de trabalho de suas atividades anteriores. A mulher deverá continuar sendo sempre a dona de casa, bela, sensual, trabalhadora, e agora, política eminente para o bem social. Ao que parece, o homem tentará perpetuar na política a forma de relacionamento com seus pares femininos, ou seja, exploratória. Esta postura de aparente aceitação da intromissão feminina no mundo político pode ser acompanhada pelo velado sentimento machista que jamais abandonou o pensamento masculino. A tendência de manipular a maleabilidade que elas sempre apresentaram em seus perfis existenciais é real. Cabe as novas gerações femininas fortalecerem-se intimamente para se libertarem do sentimento de dependência que sempre nutriram em relação aos seres masculinos. Livres destas influências quase sempre negativas, certamente poderão revolucionar o modo de viver da humanidade. E finalmente terão superado o trauma de se considerarem apenas uma costela de Adão. Autor: Arnold Gonçalves |
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