Qualquer coisa que possa ser utilizada como base ou referência para obter outra é considerada uma forma de dado. Sendo assim, tudo poder ser usado como dado durante a composição de uma informação tratável. Neste sentido, qualquer número, superfície, linha, ponto, letra, etc; serve como base para chegar a outros valores. Tudo é dado e pode ser aproveitado ou não de acordo com as circunstâncias e necessidades de quem procura pela informação.
Por este motivo há empresas e organizações que guardam tudo, até mesmo sucatas e lixos descartados e aparentemente sem nenhuma utilidade para qualquer nova forma de tratamento. Por exemplo; Imagens, registros de entrada e saída, tráfegos, roteiros, rotinas... Já foram eliminados sem qualquer cerimonia, mas hoje os robôs, como os do Google, estão aí para demonstrar o valor de cada um destes itens para identificar o modo de ser e costumes de cada consumidor em potencial.
O problema inicial, e não o maior, é o de armazenar todos estes dados inicialmente selecionados para nada. Uma gama absurda de informações e elementos que não nos servem de imediato, e que podem jamais serem úteis, mas que devem ser armazenados para uma futura reviravolta no modo de entender a realidade. Algumas empresas já estão realizando este trabalho de absorção de informações a respeito de tudo o que possa ser obtido relativo aos seus clientes e fornecedores.
O grande problema realmente é o de transformar esta enorme quantidade de dados em alguma informação palpável e rentável para os negócios da organização que às detém. A chamada inteligência artificial é um dos modelos mais aclamados para a manipulação de todos estes dados, e está sendo implantada nas mais abastadas empresas mundiais. Ao que parece ainda é pouco, e os processadores precisam ser ampliados e a informática quântica é tida como a solução para associar os dados à inteligência artificial.
Autor: Arnold Gonçalves
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