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Roubos a bancos e carros fortes

Assaltos aos caixas eletrônicos e carros fortes parecem ser uma tendência de moda entre as quadrilhas criminosas mais organizadas do país. A composição de certa facilidade de acesso associada a um volume muito expressivo de valor em espécie atrai o olhar destes grupos. É dinheiro vivo e em grande volume, e ainda mais, muitas vezes em lugares pouco policiados e distantes dos grandes centros urbanos. É notável que a maior parte dos casos ocorrem em cidades muito pequenas ou em estradas e suas proximidades. Locais ideais para facilitar a dispersão do pós assalto.

Esse tipo de ação criminosa não é coisa moderna, na verdade, sempre ocorreu desde que o negócio bancário foi inventado. Lembro-me que nas décadas de 1970 e 1980 era comum entrar em uma agência bancária que estava sendo assaltada naquele exato momento. De lá para cá foram criados diversos mecanismos com a finalidade de inibir esta modalidade de assalto, creio que a porta giratória tenha sido a mais eficaz. O problema é que a tentação é grande demais, e logo, os criminosos migraram para o ataque à fonte que alimenta as agências bancárias com o dinheiro.

Atualmente, o transporte de valores, passa por um grande processo de atualização nas questões de segurança, assim como o acesso ao dinheiro dos caixas eletrônicos. É possível que estes novos procedimentos venham inibir a ação criminosa, mas esta é escorregadia e criativa, logo estará agindo em um novo ponto vulnerável do sistema. Exemplo disso é o fato de que já ocorreram alguns ataques as sedes das companhias de transporte de valores, e se complicar muito, é provável que voltem seus olhos para a casa da moeda e seus locais de fabricação de dinheiro. Como disse antes, é muita tentação, e aí está o principal foco a ser trabalhado em termos de prevenção.

Autor: Arnold Gonçalves


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