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Diabetes.

Grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia. Causa diversas complicações, disfunções e insuficiências de funcionamento em vários orgãos, particularmente nos olhos, rins, nervos, sistema cerebral e sistema sanguíneo. Normalmente resulta dos defeitos de secreção e ação da insulina no organismo.

Diabetes vem se tornando uma epidemia mundial, e com tonalidade mais forte ainda no Brasil. Pesquisas dão conta de que aproximadamente 5% da população adulta mundial sofre com este mal. No Brasil, o cenário ainda é um pouco pior e os números sobem para acima dos 10%. Majoritariamente incidentes em áreas mais urbanizadas, o que pode ter como causa de manifestação agravada pela má qualidade na alimentação e sedentarismo.

Quanto a classificação etiológica dos tipos de diabetes, dois grupos são apresentados como os mais frequentes. O primeiro é o de Tipo 1, conhecido como juvenil, por ocorrer majoritariamente em crianças e adolescentes. O de Tipo 2 é disparado o mais comum, e ocorre na vida adulta, geralmente após os quarenta anos de idade, e apesar de ser menos agressivo que o anterior, também requer cuidados apurados.

Por ser uma doença que provoca altos índices de mortalidade e perda gradativa da qualidade de vida, causa grande sensação de desestabilização em seus portadores e o trabalho psicológico torna-se tão importante quanto o patológico. A dificuldade em manter distância do sobrepeso e as provocações do mundo consumista deixa qualquer um que pertença ao grupo de risco em situação de desespero.

O acompanhamento médico deve ser sistemático e continuo, preferencialmente por um especialista em endocrinologia. O tratamento nutricional é fundamental, especialmente para os casos do Tipo 2, e a consulta rotineira a uma nutricionista deve fazer parte da vida do paciente. A boa alimentação vale tanto ou mais que a medicação obrigatória. Também a atividade física deverá passar a fazer parte do cotidiano, mas com acompanhamento de um especialista em educação física.

Apesar de todos os avanços do universo cientifico, ainda não há cura prevista a curta distância para este problema, e o que vem sendo feito é lutar pela melhora da qualidade de vida do paciente e o seu consequente prolongamento. Desta forma, cada vez mais as pessoas encaram a doença com valentia, não se entregando, vivendo todos os dias como se fosse o único.

Autor: Arnold Gonçalves


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