É de importância estratégica para uma empresa ter os mecanismos de comunicação sempre capilosos, engrenados e lubrificados. Tanto no que diz respeito a comunicação externa, quanto a interna. O entendimento entre os colaboradores deve ser rápido e correto. Quanto menor for o ruído na comunicação, melhor será para o bom resultado da corporação como um todo.

Se na comunicação com o meio externo há a natural dificuldade de estar lidando com sujeitos alheios aos costumes, normas e vocabulários utilizados internamente pela empresa, no seu interior, não pode haver desculpas para grandes falhas de comunicação. Cada empresa deve estar preparada para que seus funcionários e principais colaboradores estejam aptos a lidar homogeneamente ao comunicar-se entre si.

O departamento de recursos humanos costuma ter a principal atribuição quanto as parametrizações a serem adotadas com a finalidade de um discurso comum entre os pares internos da empresa. Estas parametrizações geram normas de conduta, as vezes extensas e complexas, que devem ser seguidas por todos os membros da corporação. Esta normatização tem em muitos casos a finalidade de documentar ao máximo os processos, com vistas a possibilidade de envolvimento do departamento jurídico.

Cada vez mais faz-se necessário o domínio da norma culta da língua portuguesa, e até mesmo da inglesa, sendo esta uma necessidade que vai de encontro ao declínio de qualidade no ensino fundamental. É, sem dúvida, um desafio para as novas gerações se adequarem a esta situação. Aprender na marra o complexo fluxo de entendimento de textos e correr atrás de aprimoramento de vocabulário. Há um velho ditado que diz: “Quem não aprende na escola pode esperar, porque a vida certamente irá ensinar”.

Autor: Arnold Gonçalves

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