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Em resumo, é a capacidade de cada pessoa lidar com suas próprias emoções, de forma a desenvolver autoconhecimento e equilíbrio suficiente para se relacionar com outras pessoas de maneira civilizada e produtiva. É a capacidade de colaborar, evitar conflitos, solucionar problemas, entre muitas outras condutas que visam o benefício coletivo. Tudo isto já é utilizado em nosso dia-a-dia de forma sistemática e integra o processo de formação de uma pessoa como indivíduo, profissional e cidadão. Contudo, quanto mais avança a sociedade, mais afloram pessoas aparentemente rebeldes a este proceder integrativo. As competências socioemocionais são constituídas por diversos princípios. Responsabilidade, cidadania, empatia, cooperação, autoconhecimento, autocuidado, argumentação, trabalho, projeção, conhecimento, criticidade, criatividade, cultura, ciência, comunicação, digitização,, etc. E para conseguir tamanha carga de competências é necessário o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Quanto mais habilidades forem desenvolvidas, maiores as chances de alcançar as competências socioemocionais. Uma habilidade pode ser necessária para diversas competências e em graus diversos, o que torna difícil obter todas as competências simultaneamente. Quanto as habilidades, estas são em número incalculável, e suas combinações podem gerar outras habilidades inteiramente novas. Muitos especialistas tentam encapsular por grupos e categorias. Por exemplo; para se ter a competência da criatividade, o indivíduo necessariamente tem que ter a habilidade da abertura de sua mente para as novas experiências. Outro exemplo; para adquirir a competência da comunicação é necessário ter a habilidade da sociabilidade. É chamada de “Mindset”, ou mentalidade do crescimento, o ponto de vista de pessoas que acreditam na possibilidade de desenvolver habilidades que nunca possuíram, desde que seja necessário e produtivo. Muito usado em livros de autoajuda financeira para elevar o padrão de vida das pessoas, na verdade pode ser usado para qualquer outro objetivo de crescimento que possa atingir competências socioemocionais. Esta busca pelo pensamento positivo vem da necessidade de suplantar a força com que experiências ruins impactam sobre nosso pensar. As pessoas normalmente agem seguindo mais o resultado de experiências ruins do que das boas; se um garoto vai à praia pela primeira vez e pula dez ondas se divertindo, mas na próxima leva um tombo, não vai querer mais entrar na água por conta de uma experiência, mesmo que dez tenham sido positivas. Para obter habilidades, e por consequência, atingir competências, o indivíduo deve se transformar no protagonista de sua própria vida. Desenvolver valores próprios, e inteligência colaborativa para revelá-los à sociedade. Cuidado com os preconceitos que alimenta sobre si mesmo, eles normalmente inibem o seu desenvolvimento. Evite comparações com outras pessoas, se quiser comparação, faça em relação as suas próprias marcas e realizações. Te bastará vencer a ti mesmo. Autor: Arnold Gonçalves |
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