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Há muito o que ser dito sobre esta ciência. Evolução, mensuração, microeconomia, macroeconomia, comércio internacional, setor público, etc. Para que este texto possa ser útil em seu limitado espaço, há que se focar em determinado assunto, e três conceitos fundamentais da economia me chamaram a atenção: Necessidade, bens e serviços. Creio que através deles pode-se obter uma proveitosa experiência de aprendizagem. O motor propulsor da economia é de fato a “necessidade” humana. A sensação de carência, aliada ao desejo de consumir e a ambição de satisfazer os desejos, faz com que o individuo torne-se um consumidor, que irá mover a economia em busca de saciar suas necessidades reais ou fictícias. Estas formas de necessidades são comumente chamadas de primárias e secundárias. Primeiro precisamos de alimento, roupa, remédios, habitação... Depois, não necessariamente após satisfazer todas as necessidades vitais, volta-se para o consumo de cultura, grifes, beleza, estilo, perfumes, diversão... Toda essa quantidade de consumíveis são englobados sob o título de “bens”. Alguns são livres como o ar, mas cada vez mais eles podem ser represados, manipulados e quantificados com a finalidade de se tornar econômicos, o que significa dizer, passíveis de cobrança monetária. Existem muitas classificações para encapsulá-los: Bens materiais, duráveis ou não; Bens de capital, intermediários ou não; Bens públicos, ou de uso privado por um único consumidor. Temos a necessidade, que é a propulsão. O bem, que é o objeto a ser consumido. Mas há ainda um fundamento que tem a função maior de aceleração do consumo. Muitas vezes a propulsão e objeto não bastam e aparece o “serviço” para alavancar a economia. É comum o consumidor não ter como buscar o produto desejado, e o transportador pode fazer a entrega com extrema rapidez. Não tão comum é o consumidor ter muito dinheiro guardado debaixo do colchão, e isto é perigoso, mas as instituições financeiras oferecem o serviço de guarda e investimento. Cinema e teatro não funcionam por si só, atores e demais servidores fazem com que realmente sirvam para alguma coisa... Atualmente, o segmento de serviços é o que mais cresce e emprega. É a base atual da economia desta nossa sociedade extremamente urbanizada e individualizada. Poucos consumidores sabem manusear os bens com a maestria necessária, e necessitam de cursos e auxilio. O avanço tecnológico tem especializado por demais cada detalhe com o qual nos deparamos. Já é comum vermos profissionais tão aprofundados em um determinado serviço, e não ser capaz de trabalhar em outro historicamente associado a sua atividade. Autor: Arnold Gonçalves |
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