O interesse e a necessidade de fazer dieta não é novidade. As pessoas de modo geral, sobretudo as mulheres, há tempos enfrentam esta problemática. O sexo feminino está no topo entre os adeptos de todas as mirabolantes dietas por serem as mais cobradas quanto aos padrões e excelência de beleza física.

O modismo vem, não por meio espontâneo dos usuários, mas sim por movimentos coordenados de empresários e empreendedores que visam o lucro sem muito se preocupar com a saúde de quem irá atingir com as promessas de soluções mágicas.

O trabalho midiático é facilitado pelo fato de ser dificultoso o acesso à um médico especialista. Quem já foi a um endocrinologista sabe o quanto é difícil marcar uma consulta e o quanto tem que esperar para ser atendido no dia marcado. Isso sem considerar que a maior parte da população sequer tem um plano de saúde para acessá-lo.

Quase sempre resta a opção de tentar uma técnica de dieta apresentada pela mídia ou indicada por uma amiga, vizinha ou conhecida. Mas cada corpo é único e suas características diferem quanto ao resultado da exposição a uma determinada dieta. Nem sempre funciona, e as vezes piora a situação, causando alguma enfermidade.

Nos últimos anos, um profissional vem ganhando espaço vigoroso neste cenário. É a figura do nutricionista. Com formação específica voltada para o “bem comer”, sua intervenção faz com que seu paciente passe a ter equilíbrio alimentar. O resultado é comprovadamente satisfatório quando seguido à risca, com precisão de horários e quantidades.

Aliada à nutrição, surge espaço para a contribuição do personal trainer. Formado em educação física, este especialista padroniza as atividades de academia, com vistas a perda de peso, minimização das dores articulares, tendões etc. Mas, claro, tudo isso exige dinheiro, e voltamos ao problema apresentado no título deste texto. As dietas (baratas) da moda (fáceis) e suas implicações (doenças).

Autor: Arnold Gonçalves

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