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Por início será necessário ter bem estabelecido e entendido os objetivos e resultados pretendidos pela empresa. Bem estabelecido porque é importante que não haja contradições entre os objetivos, de forma que não se oponham entre si. Bem entendido, porque é através desta reflexão que os contraditórios poderão ser identificados e serem ajustados antes da colocação em prática da atividade de gestão. Embora o dinheiro seja a essência da existência de uma empresa, este não se auto reproduz, a menos que seja uma empresa de especulação. Mesmo assim, no final da ponta haverá o humano, que efetivamente estará gerando valor. É fundamental reconhecer que o colaborador é o recurso mais valioso da organização. Ele realiza, de fato, as tarefas do dia a dia, atende aos clientes, desenvolve produtos e serviços e contribui para a inovação e o crescimento da empresa. Mas não basta ter humanos na cadeia produtiva da empresa, é necessário ter o humano certo para cada atividade. A maneira mais eficaz de alcançar os resultados certamente será através do recrutamento e seleção adequados ao que se deseja. Ao contratar indivíduos com as habilidades e competências necessárias para desempenhar suas funções, as organizações estão mais próximas de alcançar seus objetivos e resultados. No entanto, não pode confundir habilidade e competência, com talento e brilhantismo. Nem sempre o melhor é o mais útil. Para fazer com que o colaborador exerça em completude sua capacidade de trabalho, o desenvolvimento de lideranças eficazes é absolutamente necessário. Líderes devem ser treinados para inspirar e motivar suas equipes, alinhando seus esforços aos objetivos organizacionais. Eles são fundamentais para manter os colaboradores engajados e comprometidos com os resultados da empresa. A antiga imagem paterna e ditatorial da liderança foi substituída pela do companheirismo e espirito de equipe. Se bem aplicado, um colaborador será capaz até de trabalhar gratuitamente para a organização. Mesmo com esse engajamento todo, o colaborador não vive de vento. Ele precisa de dinheiro para colocar comida na mesa da família. Então faz-se necessário a implementação de políticas e práticas de remuneração e reconhecimento “adequadas”. Reconhecer e recompensar o desempenho “excepcional” dos colaboradores para mantê-los motivados e engajados. Isso pode ser feito através de incentivos financeiros, mas preferencialmente por reconhecimento público e oportunidades de benefícios a serem negociadas com empresas parceiras. Seguindo estas premissas básicas, a chance de se chegar ao resultado esperado pela organização passa a ser muito mais provável, e para que todo este complexo quadro de atividades seja realizado, um bom conjunto de profissionais da gestão de pessoas deverá ser formado antes de iniciar o processo. E, ao contrário do que algumas empresas demonstram, este processo inicial de montagem da equipe de gestão de pessoas é crucial para o sucesso ou fracasso futuro da atividade produtiva. Autor: Arnold Gonçalves |
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